O 4º encontro da turma dois do projeto Futuros Produtores do Brasil iniciou quarta-feira (11) com uma visita na Estação Experimental Agrícola da Basf, em Santo Antônio de Posse (região metropolitana de Campinas-SP). A iniciativa do projeto é da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), com o apoio dos Sindicatos Rurais e patrocínio da Monsanto. A próxima visita será hoje (12) na unidade da Monsanto, em Campinas.

 

Durante a visita à multinacional, os jovens participaram de uma apresentação sobre a estrutura organizacional, métodos de pesquisas corporativas, produção, soluções funcionais, óleos, gás, tecnologias de ponta e soluções para a agricultura.

 

De acordo com o gerente da estação, a Basf é uma empresa que busca inovações principalmente para o setor agropecuário. “Realizamos pesquisas para o futuro com processos inovadores com o intuito de fornecer uma produção sustentável”.

 

Os jovens conheceram o novo sistema de produção de mudas sadias e formação de viveiros – AgMusa lançado pela Basf. Segundo o coordenador da Estação Gustavo Suzuki, a tecnologia garantirá ao produtor mudas com qualidade elevada que incrementem o potencial produtivo dos canaviais.

 

As mudas de cana-de-açúcar passam por um tratamento exclusivo que confere alto vigor e garantia de sanidade, além de uma identidade genética homogênea para a formação de viveiros. O processo é conduzido na biofábrica na Estação Experimental Agrícola.

 

O coordenador ainda apresentou ao grupo o Centro de Tecnologias para Tratamento de Sementes. O complexo conta com maquinário de última geração para o tratamento de sementes.

 

Conforme Gustavo, o Centro de Tecnologias vai contribuir no desenvolvimento de produtos e tecnologias que atendam às necessidades da agricultura brasileira, bem como na prestação de serviços voltados à cadeia de valor sementeira.

 

De acordo com Suzuki, os principais cultivos a serem analisados são soja, milho, algodão, feijão, trigo, girassol, canola, sorgo e braquiária. “Também vamos trabalhar com o desenvolvimento de novas tecnologias para atender às necessidades dos nossos clientes”, acrescentou.

 

O diretor de Inovação Ademar De Geroni Júnior fez uma explanação sobre como a química e a adoção de processos inovadores podem conduzir a uma agricultura economicamente sustentável e justa.

 

Para De Geroni a inovação na agricultura vem ao encontro das necessidades de milhões de produtores que buscam soluções cada vez mais eficazes para garantir que o alimento chegue à mesa do consumidor com qualidade e a preços justos, contribuindo assim para um avanço na segurança alimentar e na saúde da população.

 

Ainda durante a programação na Estação Experimental os Futuros Produtores participaram de uma palestra sobre defensivos agrícolas, medidas de segurança no trabalho, deveres do produtor rural (empregador) e do trabalhador rural (empregado). E também conheceram o funcionamento dos laboratórios de biotecnologia, de resistências, tecnologia e formulações.

 

“Participar do projeto Futuros Produtores me capacitou para um futuro profissional promissor. E essa visita à Basf permitiu eu expandir a visão na área de pesquisas e análises dos produtos até chegar na mesa do consumidor. Fiquei surpreso com as tecnologias aplicadas ao melhoramento de sementes. Eu acredito que todo estudante de agronomia deveria conhecer a Basf, pois é uma oportunidade de melhoramento, de capacidade e de entendimento. Ter participado foi muito importante para meu desenvolvimento pessoal e profissional”, disse o estudante de agronomia de Campo Novo do Parecis, Rafael Peter Jacobowski Geier.

 

O projeto Futuros Produtores do Brasil tem o objetivo de despertar nos jovens, filhos de produtores rurais, o interesse pela sucessão familiar, além de formar novas lideranças no setor.

 

A Famato, entidade de classe que representa 89 Sindicatos Rurais de Mato Grosso, completa 50 anos no dia 16 de dezembro de 2015. Ao longo dessas cinco décadas levantou diversas bandeiras em prol do produtor. Lidera o Sistema Famato, composto pela Famato, Sindicatos Rurais, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Essa trajetória é celebrada graças ao trabalho dos produtores rurais e dos colaboradores. Acompanhem nossas redes sociais pelo www.facebook.com/sistemafamato e @sistemafamato (instagram e twitter) #Famato50anos.