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01/09/2015

Crise política norteia painel sobre entraves do agronegócio

Fonte: siteadmin
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A instabilidade política nacional e suas consequências para a já atingida economia nortearam o primeiro painel da terceira edição da Bienal dos Negócios da Agricultura Brasil Central, na manhã desta terça-feira (1º de setembro), em Campo Grande (MS). De um lado, o economista Samuel Pessôa, que delineou cenários desanimadores para os próximos dois anos, diante da crise que o Brasil enfrenta. Do outro, o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues, um convicto de que a agropecuária é o mais promissor caminho para alavancada do país. O debate, intitulado Entraves para a Competitividade da Agricultura do Centro-Oeste, foi mediado pelo presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado.

 

"Vivemos um pessimismo reforçado pela enorme dificuldade de construir consenso. Isso, motivado por dois fatores: a operação lava-jato, que torna os congressistas mais preocupados a não ir para a cadeia, no momento, do que se voltarem às dinâmicas para corrigir as questões econômicas; e as cicatrizes da campanha mentirosa e sórdida que vivemos no ano passado. O partido vencedor atuou na zona cinzenta da democracia para se manter no poder, o que deteriorou tudo", apontou o " doutor em Economia Samuel Pessôa.

 

Dois cenários foram traçados pelo economista e, em ambos, o agronegócio figura como o atingido menos duramente pela atual crise, na opinião dele. No que entende como otimismo e, baseando-se na alta cambial, Pessôa disse acreditar que a atividade, graças à exportação, terá um PIB (produto interno bruto) de menos 0,5% em 2016, quando a queda será menor do que neste ano (-2,6%), caso o dólar se mantenha na faixa até R$ 4.

 

"O país está com muitos problemas, mas o câmbio está para cima. O agro tem mais ou menos um seguro, está mais protegido do que os outros setores". Porém, caso haja algum evento agudo de câmbio, como sugeriu o economista, as consequências podem ser um pouco mais graves para o setor, em virtude da "bola de neve como cresce a dívida pública do país", salientou.

 

Rodrigues, embora reconhecedor do momento delicado e obscuro que o Brasil enfrenta na atualidade, aposta na necessidade mundial de abastecimento alimentar para o incremento das perspectivas nacionais. "O que está acontecendo agora é que vivemos num país que está sem liderança. Não há líder no Executivo, no Legislativo e o Judiciário está brigando. Agora, se não olharmos para a frente, vamos perder o trem de novo".

 

Para o ex-ministro da Agricultura, o Brasil tem uma característica diferenciada e ela se baseia sobretudo na capacidade de expansão do agronegócio. Para ele, culturalmente foi ensinado ao brasileiro a não dar valor à atividade do campo, e modificar essa atitude deve ser a estratégia do setor para que tenha reconhecimento, políticas públicas de incentivo e cresça ainda mais. "A agricultura que nós temos se deve à tecnologia e a muito trabalho investido pelo homem do campo, sozinho. Apenas 7% das terras brasileiras são férteis, se dependêssemos disso, nunca teríamos a agricultura que temos. No Centro-Oeste só se planta porque houve muito investimento", destacou.

 

Números apresentados pelo palestrante animaram a plateia, formada por produtores rurais, lideranças sindicais do agro, estudantes, jornalistas, dentre outros. Em 2014, apresentou, o setor foi responsável por 24% do PIB brasileiro, por um terço dos empregos criados e correspondeu a 43% das exportações. Em 1994, o país exportou 39 bilhões de toneladas de produtos agropecuários. Dez anos depois, esse número mais que duplicou para 96,8 bilhões. "E isso tudo graças a eficiência, competitividade e tecnologia implantada pelo setor", reforçou.

 

Conforme Rodrigues, até 2020, a oferta de alimentos no mundo precisa ser ampliada em pelo menos 20% e apenas o Brasil será responsável por garantir 40% desse volume esperado diante dos demais países produtores de alimento. "O mundo precisa de uma política clara, estratégica para ofertar comida e o Brasil é o único país com terra e competitividade suficientes para atingir isso", acrescentando que dentro de dez anos a exportação do país deve crescer 38% de produtos agropecuários.

 

Para o presidente do Sistema Famato/Senar, os desafios do setor são muitos, mas não é possível desacreditar no poder de recuperação do agronegócio. "Para que haja desenvolvimento, tem que haver investimentos. Hoje, os juros estão mais altos, os insumos estão mais caros, a infraestrutura que precisa ser feita em todo o país, principalmente em Mato Grosso, não está sendo feita. São esses os entraves. Mas eu acredito muito na retomada do crescimento do Brasil através da agropecuária, nós imaginamos que o país fará os ajustes que precisam ser feitos, o setor vai responder sim e nós traremos de volta o superávit da balança comercial com mais incremento para o Brasil voltar a crescer".

 

Ainda como mediador, participou do painel o presidente da Associação de Produtores de Soja e Milho do Brasil (Aprosoja), Almir Dalpasquale. Outros três painéis sobre sustentabilidade, ciência e tecnologia, além de formação para o campo fizeram parte da programação da Bienal.

 

 

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